Craques esquecidos do futebol brasileiro: lista com 15 jogadores

Conteúdo | 25/09/2024

A príncipio, vale destacar que o futebol brasileiro é uma fábrica de talentos. Ou seja, ao longo dos anos, inúmeros jogadores surgiram como grandes promessas, cercados por altas expectativas e esperanças de se tornarem estrelas globais.

No entanto, nem todos conseguem transformar o potencial em sucesso. Nesse sentido, seja por lesões, decisões de carreira equivocadas ou problemas extracampo, muitos jogadores brasileiros talentosos acabaram não correspondendo às expectativas. Já que a equipe da Futemais não brinca em serviço quando o assunto é curiosidades sobre futebol, listamos 15 desses atletas que, apesar do talento, ficaram marcados como promessas não realizadas.

1. Kerlon "Foquinha"

Kerlon ganhou notoriedade com seu famoso "drible da foquinha", uma jogada em que ele conduzia a bola com a cabeça, passando pelos adversários. Revelado pelo Cruzeiro, Kerlon era visto como uma promessa do futebol brasileiro.

No entanto, sua carreira foi atrapalhada por uma série de lesões graves, especialmente nos joelhos. Contudo, ele até chegou a ser contratado pela Inter de Milão, mas nunca conseguiu se firmar no futebol europeu. Em suma, sua carreira terminou de forma precoce e sem grandes títulos​.

Além do famoso "drible da foquinha", Kerlon impressionava nas categorias de base do Cruzeiro por sua visão de jogo e capacidade de distribuir passes. Sua habilidade técnica rapidamente o fez despontar como uma promessa internacional, mas, apesar de uma carreira relativamente curta, ele ainda é lembrado por seu talento.

Na época de sua transferência para a Inter de Milão, muitos acreditavam que ele poderia ser um dos principais nomes do futebol brasileiro na Europa. Porém, além das lesões que o afastaram dos gramados, ele encontrou dificuldades para se adaptar ao ritmo mais físico do futebol europeu, o que limitou ainda mais suas aparições.

Após a passagem frustrada pela Europa, Kerlon ainda tentou reviver sua carreira em ligas menores, como no futebol japonês e nos Estados Unidos. Mesmo com passagens por clubes de menor expressão, o jogador nunca conseguiu retomar o nível técnico que demonstrou no início de sua carreira.

Resumindo, Kerlon acabou se aposentando cedo e, desde então, se dedica a funções mais administrativas e de treinamento, tentando contribuir para o desenvolvimento de jovens talentos. Sua trajetória é um exemplo claro de como o futebol pode ser implacável, principalmente com atletas que sofrem com lesões constantes.

2. Lulinha

Considerado uma das maiores promessas do Corinthians e da seleção brasileira sub-17, Lulinha despertou o interesse de grandes clubes com sua incrível média de gols nas categorias de base. No entanto, ao subir para o time profissional do Corinthians, ele não conseguiu repetir o sucesso e acabou sendo emprestado a diversos clubes menores.

Em poucas palavras, a pressão e as expectativas acabaram prejudicando sua trajetória e Lulinha nunca atingiu o potencial que muitos acreditavam que ele tinha.

Lulinha despontou como um prodígio no Corinthians e gerou muita expectativa tanto dentro quanto fora do clube. Durante suas atuações pelas categorias de base, ele acumulava gols e assistências, atraindo olhares não apenas de clubes brasileiros, mas também de gigantes europeus.

Entretanto, a transição para o futebol profissional revelou um jogador que parecia ter perdido sua confiança e a capacidade de render sob pressão. Lulinha também sofreu com a falta de continuidade dentro da equipe principal do Corinthians, o que agravou sua queda de rendimento. Por fim, a imprensa e a torcida, que antes o tratavam como um salvador, rapidamente começaram a criticá-lo.

Depois de suas saídas por empréstimo, Lulinha seguiu sua carreira em clubes de menor expressão tanto no Brasil quanto no exterior, passando por países como Portugal, Coreia do Sul e Emirados Árabes Unidos. Embora tenha encontrado alguma estabilidade em ligas estrangeiras, ele nunca chegou perto do estrelato que era esperado.

Atualmente, Lulinha joga no Madura United, na Indônesia, mas seu nome ainda é lembrado por aqueles que acompanharam sua ascensão meteórica nas categorias de base. Sua história reflete os desafios enfrentados por muitos jovens que carregam o peso das expectativas muito cedo.

3. Alexandre Pato

Alexandre Pato surgiu como um fenômeno no Internacional, aos 17 anos. Com grande habilidade técnica e visão de jogo, foi vendido ao Milan por uma quantia milionária. No início, ele impressionou, mas sucessivas lesões minaram sua evolução. Pato nunca conseguiu se firmar no futebol europeu e, apesar de passagens por clubes importantes como Chelsea e Villarreal, ele nunca atingiu o status de superestrela que se esperava. Hoje, sua carreira segue longe dos holofotes do futebol europeu.

A príncipio, Alexandre Pato começou sua carreira de forma explosiva no Internacional, marcando gols e chamando a atenção de clubes europeus antes mesmo de completar 18 anos. Sua habilidade natural com a bola, aliada à sua velocidade e controle, fizeram com que ele rapidamente fosse considerado um dos atacantes mais promissores do mundo.

No Milan, seus primeiros anos foram marcados por gols importantes, e muitos acreditavam que ele tinha potencial para se tornar um dos maiores atacantes do futebol mundial. No entanto, as repetidas lesões musculares acabaram afetando não apenas seu físico, mas também sua confiança, o que impactou sua performance de maneira significativa.

Após sua passagem irregular pela Europa, Pato voltou ao Brasil para jogar no Corinthians e no São Paulo, mas nunca conseguiu recuperar o nível de jogo que mostrou no início da carreira. Apesar de algumas boas atuações, ele foi constantemente criticado pela falta de regularidade e comprometimento.

Ele ainda teve uma segunda chance de brilhar no futebol chinês e nos Estados Unidos, mas essas passagens reforçaram sua imagem como um jogador que nunca alcançou todo o seu potencial. A história de Pato é um exemplo de como o futebol de elite pode ser impiedoso com jogadores que, por um motivo ou outro, não conseguem lidar com as pressões físicas e mentais.

4. Leandro Damião

Leandro Damião foi outro atacante que surgiu no Internacional com grande destaque, rapidamente se tornando nome frequente nas convocações da seleção brasileira. À época, ele chegou a ser cobiçado por grandes clubes europeus, mas seu rendimento caiu bruscamente. Lesões e a pressão acabaram afetando sua performance, e ele nunca conseguiu se firmar como um centroavante de ponta. Hoje, Leandro Damião atua no futebol japonês, longe dos tempos de glória​.

Leandro Damião impressionou os fãs de futebol com sua capacidade de finalização e seu estilo de jogo físico e determinado. Ele parecia ter todas as qualidades necessárias para ser o próximo grande atacante do Brasil, principalmente após seu desempenho no Internacional e suas boas atuações com a seleção brasileira, onde foi destaque nos Jogos Olímpicos de 2012.

Dessa forma, clubes europeus como Napoli e Tottenham demonstraram interesse em sua contratação, mas, por razões contratuais e negociações malsucedidas, as transferências nunca se concretizaram, o que foi um ponto de virada negativo em sua carreira.

A partir de 2013, Damião começou a sofrer com lesões, além de uma perda de confiança que impactou drasticamente seu desempenho. Sua passagem pelo Santos foi marcada por críticas, especialmente devido ao valor alto pago pelo clube, o que gerou uma pressão ainda maior sobre o jogador.

Mesmo após se recuperar fisicamente e atuar em ligas menores, como o futebol japonês, ele nunca conseguiu retomar o nível que o colocou no radar dos principais clubes europeus. O caso de Damião é um exemplo clássico de como o tempo e as circunstâncias erradas podem influenciar diretamente a trajetória de um jogador.

5. Adriano "Michael Jackson"

Conhecido por suas comemorações extravagantes e apelidado de "Michael Jackson", Adriano surgiu com destaque no Palmeiras e no Flamengo. Sua habilidade em driblar e seu carisma o tornaram uma promessa, mas ele nunca conseguiu manter a regularidade e, com o tempo, foi desaparecendo dos grandes palcos do futebol. Seu potencial foi desperdiçado por falta de consistência e de apoio institucional.

De uma forma geral, a carreira de Adriano foi marcada por uma falta de regularidade. Para muitos, o jogador parecia mais interessado nas atividades fora de campo do que em seu desempenho dentro dele. Essa falta de foco, combinada com algumas lesões, acabou prejudicando suas chances de se firmar como um dos grandes atacantes do futebol brasileiro. Em suma, o atleta nunca conseguiu lidar com a pressão e a responsabilidade que vinham com seu potencial.

Ao longo dos anos, Adriano passou por diversos clubes menores, tanto no Brasil quanto no exterior, tentando reviver sua carreira. Embora tenha demonstrado lampejos de seu talento em algumas ocasiões, ele nunca conseguiu retornar ao auge. A falta de estrutura e apoio psicológico, algo que é cada vez mais discutido no futebol atual, pode ter sido um fator crucial em sua queda de rendimento.

Hoje, Adriano é lembrado principalmente pelas suas comemorações e por ser uma das grandes promessas que não se concretizou completamente, mas que poderia ter tido um destino muito diferente com o suporte adequado.

6. Renato Abreu

Renato Abreu foi um meia habilidoso e versátil, que brilhou por equipes como Corinthians e Flamengo. Reconhecido pela sua capacidade de fazer gols de longa distância e cobrar faltas, Renato parecia destinado a um sucesso ainda maior. Porém, apesar de bons momentos, ele nunca conseguiu se consolidar como um dos grandes meias do futebol brasileiro, alternando altos e baixos em sua carreira.

Renato Abreu foi um dos jogadores mais versáteis de sua geração, capaz de jogar tanto como volante quanto meia ofensivo, além de ser conhecido por sua poderosa finalização de fora da área. Durante seu tempo no Flamengo, Renato tornou-se uma peça importante do time e chegou a ser cogitado para a seleção brasileira em algumas oportunidades.

No entanto, sua carreira nunca decolou a ponto de colocá-lo entre os grandes ídolos do futebol brasileiro. Eventualmente, apesar de seus números sólidos, ele enfrentou dificuldades em manter a consistência em equipes de alto nível. 

Uma das críticas recorrentes a Renato Abreu era sua falta de dinamismo em alguns jogos e sua tendência a depender demais de suas habilidades de chute, sem se destacar em outros aspectos do jogo.

Mesmo com uma carreira longa e respeitável, ele nunca conseguiu o salto necessário para se tornar uma estrela internacional, permanecendo no nível de destaque apenas em ligas domésticas. Hoje, Renato é lembrado com carinho pelos torcedores do Flamengo, mas sua carreira poderia ter sido ainda mais brilhante se ele tivesse explorado todo o seu potencial técnico e físico.

7. Keirrison

Revelado pelo Coritiba, Keirrison surgiu como um grande goleador e logo foi contratado pelo Palmeiras, onde manteve seu desempenho artilheiro. Em 2009, foi comprado pelo Barcelona, mas nunca chegou a jogar pelo clube catalão. Constantemente emprestado a outros times, Keirrison sofreu com lesões e falta de adaptação, e acabou caindo no esquecimento, sem nunca ter concretizado o sucesso que parecia inevitável​.

Keirrison era visto como o próximo grande atacante brasileiro quando deixou o Palmeiras para se juntar ao Barcelona, em 2009. No entanto, a falta de oportunidades no clube catalão foi o início de uma série de desafios que acabariam por definir sua carreira. Ele foi emprestado a uma série de clubes, incluindo Benfica e Fiorentina, mas não conseguiu se destacar em nenhum deles. A ausência de sequência e a dificuldade em se adaptar aos diferentes estilos de jogo acabaram minando sua confiança, e sua carreira começou a declinar rapidamente.

Mesmo com retornos ao futebol brasileiro, Keirrison nunca conseguiu recapturar a forma que o levou a ser considerado uma das maiores promessas do futebol sul-americano. Parte de seu declínio pode ser atribuída à falta de suporte psicológico e técnico durante sua fase de adaptação no exterior, algo que é fundamental para o sucesso de jovens promessas. Hoje, Keirrison é um exemplo de como decisões erradas e falta de suporte adequado podem transformar uma carreira promissora em uma trajetória de altos e baixos.

8. Bruno Mezenga

Bruno Mezenga foi artilheiro nas categorias de base do Flamengo e apontado como o futuro camisa 9 da equipe. No entanto, ao subir para o time profissional, ele não conseguiu repetir o sucesso. A falta de continuidade e oportunidades em grandes clubes o levaram a passar por equipes menores no Brasil e no exterior, sem jamais se firmar como grande estrela.

Bruno Mezenga era uma grande promessa das categorias de base do Flamengo, onde se destacou por sua habilidade em marcar gols. Com passagens pelas seleções de base do Brasil, ele rapidamente chamou a atenção da torcida e da imprensa. Sua ascensão parecia garantida, mas, ao chegar ao time principal do Flamengo, não conseguiu repetir o mesmo nível de atuação. A falta de oportunidades, combinada com a pressão de um grande clube, prejudicou seu desenvolvimento. Bruno acabou sendo emprestado para clubes menores, tanto no Brasil quanto no exterior, mas nunca conseguiu se firmar.

Após um período em que os holofotes já não estavam mais sobre ele, Bruno conseguiu se destacar no futebol turco, onde foi artilheiro do Campeonato Turco jogando pelo Orduspor. No entanto, mesmo com essa boa fase, ele não conseguiu retornar ao futebol brasileiro em alto nível, mantendo sua carreira em clubes de menor expressão. Bruno Mezenga ainda continua jogando em ligas menos competitivas, mas sua trajetória ilustra como muitas promessas podem encontrar dificuldades em ambientes de alta pressão, acabando por buscar novos ares em ligas menores para dar continuidade às suas carreiras.

9. Valdir "Bigode"

Valdir, conhecido como "Bigode", foi uma promessa do Vasco da Gama no início dos anos 1990. Seu poder de finalização e presença de área o destacaram como um dos futuros grandes atacantes do Brasil. Entretanto, lesões e problemas pessoais interromperam sua ascensão. Valdir ainda passou por clubes menores, mas nunca voltou ao nível que prometia inicialmente.

Valdir Bigode surgiu no Vasco da Gama como um atacante que prometia grandes feitos. Com faro de gol e forte presença de área, ele rapidamente caiu nas graças da torcida vascaína. Suas atuações no início da carreira eram tão promissoras que muitos acreditavam que ele se tornaria um dos principais atacantes do Brasil na década de 1990. No entanto, Valdir nunca conseguiu dar continuidade ao seu bom início. Problemas com lesões e a falta de regularidade em grandes competições acabaram impedindo que ele alcançasse o estrelato que lhe era previsto.

Além dos desafios físicos, Valdir também passou por uma fase de instabilidade emocional, algo que o afastou ainda mais do seu auge. Ele passou por vários clubes do Brasil, mas sem conseguir se firmar como uma referência em nenhum deles. Mesmo assim, é lembrado com carinho pelos torcedores do Vasco por seus momentos de brilho no início da carreira. Hoje, Valdir atua como comentarista e treinador, tendo se afastado dos gramados ainda jovem em comparação a outros jogadores de sua geração.

10. Anderson

Anderson chegou ao Manchester United como uma das grandes promessas do futebol mundial, após uma brilhante passagem pelo Porto. Ele tinha todas as ferramentas necessárias para se tornar um dos melhores meias do mundo: habilidade, força física e visão de jogo. Nos seus primeiros anos na Inglaterra, Anderson até mostrou flashes de brilhantismo, contribuindo para importantes títulos do United, incluindo a Liga dos Campeões. No entanto, lesões recorrentes, combinadas com problemas de peso, começaram a impactar sua forma física e, consequentemente, seu desempenho em campo.

A situação de Anderson piorou com a saída de Alex Ferguson, técnico que confiava no seu potencial e o mantinha motivado. Sob novos treinadores, Anderson perdeu espaço e foi emprestado a clubes menores. Suas atuações ficaram cada vez mais esporádicas, e ele acabou retornando ao Brasil sem nunca ter alcançado o patamar de craque mundial que muitos esperavam. Anderson se aposentou precocemente e, em entrevistas, admitiu que não tinha mais o foco necessário para o futebol de alto nível, refletindo sobre como a carreira no exterior pode ser desafiadora para jovens jogadores, especialmente quando fatores extracampo entram em jogo.

Anderson era uma das maiores promessas do futebol brasileiro quando surgiu no Grêmio e foi contratado pelo Manchester United. Sob o comando de Alex Ferguson, Anderson teve alguns bons momentos, mas jamais atingiu o nível que se esperava de um jogador com seu talento. Problemas com lesões, falta de disciplina e dificuldade de manter a forma física prejudicaram sua carreira, que acabou de forma discreta​.

11. Roger Flores

Revelado pelo Fluminense, Roger Flores era apontado como um dos camisas 10 mais promissores de sua geração. Habilidoso e inteligente em campo, ele teve bons momentos por Fluminense, Corinthians e Cruzeiro, mas nunca se firmou como um dos grandes meias do futebol brasileiro. Passou pela Europa, mas sem grande sucesso, e encerrou sua carreira sem alcançar todo o potencial que muitos viam nele.

Roger sempre foi reconhecido por sua técnica refinada e sua visão de jogo diferenciada. Ele tinha o perfil clássico de um camisa 10, e muitos viam nele o potencial para se firmar como um dos principais meias do futebol brasileiro. No entanto, apesar de ser um jogador habilidoso, Roger nunca conseguiu se destacar de forma consistente em sua carreira. A passagem pela Europa foi frustrante, e no Brasil, apesar de bons momentos no Corinthians e no Fluminense, ele sempre ficou aquém das expectativas criadas em torno de seu nome.

Uma das críticas recorrentes a Roger era sua aparente falta de comprometimento com o jogo. Ele era frequentemente acusado de "sumir" em partidas decisivas e de não ter a intensidade necessária para se destacar em alto nível. Mesmo assim, após a aposentadoria, Roger se reinventou como comentarista de futebol, onde seu conhecimento técnico do jogo é amplamente elogiado. Sua carreira como jogador, no entanto, ficará marcada pela sensação de que ele poderia ter alcançado muito mais com seu talento natural.

12. Moisés

O meia Moisés foi uma promessa do Vasco da Gama nos anos 1990. Com habilidade técnica e visão de jogo, ele foi apontado como uma das revelações do clube, mas sua carreira não deslanchou como esperado. Problemas extracampo e a falta de sequência no futebol profissional acabaram limitando seu potencial, e ele desapareceu do radar do futebol brasileiro.

Moisés surgiu no Vasco da Gama como um meia que prometia ser uma revelação do futebol brasileiro. Com habilidade técnica e inteligência tática, ele encantava os torcedores nas categorias de base. No entanto, sua transição para o time principal foi marcada por uma série de desafios. O jovem jogador enfrentou dificuldades físicas, incluindo lesões, que o impediram de mostrar todo seu potencial. Além disso, a pressão de jogar em um grande clube como o Vasco, aliado a problemas extracampo, afetou sua confiança, o que resultou em atuações irregulares.

Após deixar o Vasco, Moisés passou por diversos clubes, mas nunca conseguiu se firmar como um nome de destaque no futebol brasileiro. Sua carreira foi marcada por altos e baixos, e ele acabou jogando em times de menor expressão até sua aposentadoria precoce. Apesar de não ter atingido o estrelato, Moisés é lembrado pelos torcedores vascaínos como um jogador talentoso que, infelizmente, não conseguiu superar os obstáculos que enfrentou em sua trajetória. Hoje, ele trabalha com projetos ligados ao esporte, tentando ajudar jovens atletas a não cometerem os mesmos erros que ele cometeu.

13. Jean Chera

Jean Chera foi uma das maiores promessas do Santos, sendo comparado a Neymar em seus tempos de base. Com um talento precoce, ele atraiu olhares de grandes clubes, mas nunca conseguiu lidar com as expectativas e a pressão. Sua carreira foi marcada por passagens por vários clubes sem destaque, e Jean acabou se afastando do futebol profissional cedo, sem cumprir as expectativas​.

Jean Chera foi uma das promessas mais midiáticas do futebol brasileiro. Considerado um fenômeno nas categorias de base do Santos, ele era constantemente comparado a Neymar, o que colocou sobre ele uma pressão desproporcional para sua idade. Desde cedo, Chera foi cercado por negociações envolvendo grandes cifras e disputas entre clubes, o que atrapalhou sua transição para o futebol profissional. O jovem jogador acabou não conseguindo lidar com a fama precoce e a expectativa de se tornar um craque internacional.

Além das pressões internas, Jean Chera também enfrentou problemas com seus empresários e familiares, que muitas vezes tomavam decisões baseadas mais em ganhos financeiros do que no desenvolvimento de sua carreira. Ele teve passagens por diversos clubes, tanto no Brasil quanto no exterior, mas nunca conseguiu se firmar em nenhuma equipe. Eventualmente, Chera decidiu se afastar do futebol profissional, encerrando precocemente uma carreira que, para muitos, tinha potencial para ser brilhante. Ele ainda permanece como um exemplo claro dos perigos de se elevar jovens jogadores a níveis inatingíveis sem a estrutura e o suporte adequados.

14. Piazza

Piazza foi um atacante que despontou no Vasco da Gama com grandes expectativas. Com boa presença de área e capacidade de finalização, ele era apontado como um futuro craque. No entanto, lesões graves e falta de adaptação ao nível profissional o impediram de concretizar as expectativas, e Piazza acabou caindo no esquecimento.

Piazza surgiu no cenário do futebol brasileiro com a expectativa de se tornar um dos grandes atacantes do Vasco da Gama. Seu físico imponente e sua capacidade de finalização em jogadas aéreas o tornaram uma promessa interessante no início de sua carreira. No entanto, a transição para o time principal foi marcada por uma série de dificuldades. Piazza sofreu com lesões e, quando finalmente teve oportunidades, não conseguiu se destacar em meio à pressão por resultados. Sua carreira, que parecia destinada a grandes conquistas, acabou sendo marcada por passagens discretas por clubes de menor expressão.

Apesar de não ter atingido o sucesso esperado, Piazza continuou no futebol, atuando em divisões inferiores e tentando, sem sucesso, recuperar sua forma física e confiança. Ele foi transferido para clubes menores, onde jogou por alguns anos antes de se aposentar. O caso de Piazza reflete as dificuldades enfrentadas por jovens talentos que, apesar de promissores, não conseguem lidar com as adversidades que surgem no caminho, como lesões, falta de suporte técnico e psicológico, e a pressão constante por resultados.

15. Jóbson

Jóbson foi uma revelação do Botafogo, com habilidade para driblar e fazer gols importantes. No entanto, sua carreira foi marcada por polêmicas fora de campo, incluindo suspensões por uso de substâncias proibidas. Jóbson teve várias oportunidades para se reerguer, mas nunca conseguiu superar seus problemas pessoais e consolidar sua carreira como se esperava​.

Jóbson apareceu no Botafogo com uma combinação letal de velocidade, habilidade e capacidade de improviso, características que o colocaram como uma das grandes promessas do futebol brasileiro. Seu início meteórico no Botafogo rapidamente chamou a atenção de clubes maiores, e ele foi convocado para a Seleção Brasileira. No entanto, sua carreira foi marcada por inúmeros problemas extracampo, especialmente com relação a suspensões por uso de substâncias ilícitas. Jóbson chegou a ser banido do futebol em várias ocasiões, o que acabou prejudicando sua continuidade no esporte.

Mesmo após receber várias oportunidades de recuperação, Jóbson nunca conseguiu superar seus problemas pessoais. Ele passou por diversos clubes, tanto no Brasil quanto no exterior, mas em nenhum conseguiu retomar o nível que o colocou como uma grande promessa. Sua história é uma das mais trágicas do futebol brasileiro recente, exemplificando como o talento por si só não é suficiente para garantir o sucesso. Jóbson continua sendo lembrado como um dos jogadores mais talentosos de sua geração, mas cuja carreira foi destruída por decisões erradas e falta de controle sobre sua vida pessoal​

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